A singularidade do Cristianismo

Na história do cristianismo e da igreja, percebemos muitas doutrinas distintas, e as vezes contraditórias que geram diversas denominações, porém  nem sempre foi assim. O cristianismo primitivo que começou com o derramento do Espírito Santo no Pentecostes com  o acréscimo de  três mil pessoas batizadas, era único e singular. Os apóstolos não se divergiam, e tinham questões muito pontuais. 

O novo testamento descrevem algumas divergências, que o Espírito Santo esclarecia. O caso mais  emblemático é narrado na carta aos gálatas, onde apóstolo Paulo chama a tenção do apostolo Pedro: 

Gálatas 2:11-14 NVI

Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, eu me opus a ele cara a cara, por sua atitude condenável. Pois, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, ele comia com os gentios. Quando, porém, chegaram, afastou‑se e separou‑se dos gentios, por medo dos que eram da circuncisão. Os demais judeus também se uniram a ele nessa hipocrisia, de modo que até Barnabé se deixou levar pela hipocrisia deles. Quando vi que não estavam andando de acordo com a verdade do evangelho, disse a Cefas, diante de todos: “Você é judeu, mas vive como gentio, não como judeu. Portanto, como pode obrigar os gentios a viverem como judeus?

Como podemos ver, não era uma divergência em si, mais uma saia justa. Paulo repreende Pedro, para que pudesse ter uma atitude mais acertiva em relação às pessoas que queriam divergir dele. 

Por tanto, existe sim um evangelho único singular, registrado no novo testamento. Não pode haver dois evangelhos. Ao estudar a bíblia para mim não faz sentido os diversas denominações, e as diversas interpretações bíblicas,  pois elas são  divisões. 

Agora me diga, para quem prega a união, estudando uma escritura sagrada que prega  unidade, às vezes divergirem  doutrinariamente, está certo? 

O que está acontecendo? Alguém está sendo desonesto intelectualmente? Acho que não. 

Primeiro o apóstolo João nos dá a dica para testarmos os espíritos: 

1João 4:1-3 NVI

Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus desta forma: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne procede de Deus, mas todo espírito que não confessa Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo; vocês ouviram que ele vem, e agora já está no mundo.

João pede para testarmos os espíritos. Como provar? Ele diz que quem fala em nome de Deus fala que Cristo veio em carne. Aqui João combate um seita que começa a surgir,  o gnosticismo, que pregava sobre o um conhecimento oculto. Que so o despertar da alma o daria. Ela já no primeiro, negava que o Cristo era homem. nascido de mulher, e ao mesmo tempo Filho de Deus, unigênito de Deus. 

As escrituras nos alerta de diversas heresias que vem nascendo. E que temos que tomar cuidado com elas. E são essas mesmas doutrinas que confundem a cabeça das pessoas. Pedro nos dá uma dica e ela está nas Escrituras sagradas. 

2Pedro 1:19-21 NVI

Assim, temos ainda mais firme a palavra dos profetas, e vocês farão bem se nela prestarem atenção, como a uma lâmpada que brilha em um lugar escuro, até que o dia clareie e a estrela da manhã nasça no coração de vocês.  Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular,  pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, guiados pelo Espírito Santo.

A bíblia é como uma lâmpada que ilumina o nosso caminho. Mas não podemos esquecer que não se interpreta de qualquer jeito. Não é por uma particular ilucidação que estudamos as escrituras. Temos que nos esvaziar e deixar que ela nos ensine. Não deve tentar torcer o texto, para que as Escrituras Sagradas fale o que eu quero que  ela fale. Não!  Antes temos  que nos  submetermos a ela. Deixar nossas ideologias de lado e aceitar o que ela diz para nós. 

Só aí poderemos nos unir e ser singular tendo o mesmo entendimento. A questão não será as diversas interpretação e sim. Se aceitamos ou não o que ela diz.